PERFIL DE RESISTÊNCIA BACTERIANA EM SUPERFÍCIES DE TELEFONES CELULARES DE ESTUDANTES DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE ENSINO SUPERIOR DO AGRESTE PERNAMBUCANO

Autori

  • MARIA GABRIELA VILAR DE OLIVEIRA
  • MARIA GABRIELLA DE SIQUEIRA BRAGA
  • ANA CECÍLIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE

DOI:

https://doi.org/10.31692/2764-3433.v3i2.150

Parole chiave:

resistência bacteriana a antibióticos, celulares, bactérias

Abstract

Os telefones celulares são amplamente utilizados e frequentemente entram em contato com o rosto, mãos e pele, criando um ambiente propício para a colonização microbiana. Estudantes universitários, especialmente aqueles na área da saúde, estão expostos a uma maior contaminação de seus celulares por microrganismos patogênicos, aumentando o risco de infecções. Objetivo: Determinar o perfil de resistência bacteriana em superfícies de celulares de estudantes de um Centro Universitário do Agreste Pernambucano. Metodologia: O estudo apresenta uma abordagem quantitativa, descritiva, do tipo experimental laboratorial. Foram realizadas coletas das superfícies dos celulares dos alunos do curso de Biomedicina de uma instituição privada de ensino superior no Agreste Pernambucano, por meio da fricção de swabs embebidos em meio Stuart. Após a coleta das amostras e de algumas informações relacionadas aos cuidados com o celular, as amostras foram semeadas em ágar sangue, ágar MacConkey, em meios bioquímicos e realizado a coloração de Gram. Após a identificação, foi realizado o antibiograma para determinar o perfil de resistência bacteriana utilizando os discos de Ampicilina, Vancomicina, Amoxicilina, Clindamicina, Azitromicina e Novobiocina, sendo este último para diferenciação de Staphylococcus epidermidis e Staphylococcus saprophyticus. Resultados: Até o momento foram analisados 24 celulares, onde 12 tinham a presença do Staphylococcus epidermidis; 10 com Staphylococcus saprophyticus, 01 com Staphylococcus aureus e 01 com Serratia liquefaciens. Em relação ao antibiograma, 75% das amostras apresentaram resistência à Azitromicina. Apenas 62,5% dos proprietários dos celulares coletados faziam a higienização com álcool, sendo que a maioria, 40%, realizava essa higienização apenas mensalmente. Entretanto, o uso deste dispositivo é prolongado, pois 75% dos estudantes o utilizavam por mais de 5 horas por dia e 76,6% dos proprietários afirmaram compartilhar os celulares com outras pessoas.  Todos os alunos informaram que os levavam para diversos lugares, como banheiro, cozinha, sala de jantar, laboratórios/hospitais, entre outros. Conclusões: Os resultados deste estudo evidenciaram a alta prevalência de contaminação bacteriana nos celulares dos estudantes de Biomedicina do Centro Universitário do Agreste Pernambucano. A presença significativa de Staphylococcus epidermidis e Staphylococcus saprophyticus, assim como cepas resistentes à antibióticos, destaca a necessidade urgente de medidas preventivas. A prática insuficiente de higienização dos dispositivos móveis, aliada ao seu uso prolongado e compartilhamento frequente, contribui para um risco elevado de disseminação de microrganismos patogênicos.

Pubblicato

2024-10-30

Come citare

PERFIL DE RESISTÊNCIA BACTERIANA EM SUPERFÍCIES DE TELEFONES CELULARES DE ESTUDANTES DE UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA DE ENSINO SUPERIOR DO AGRESTE PERNAMBUCANO. (2024). International Journal of Health Sciences, 4(2), 49-50. https://doi.org/10.31692/2764-3433.v3i2.150

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