HIDROCEFALIA DE PRESSÃO NORMAL IDIOPÁTICA E SUA INFLUÊNCIA NO COTIDIANO DOS PACIENTES IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.31692/2764-3433.v5i1.292Schlagwörter:
HIDROCEFALIA DE PRESSÃO NORMAL;, IDOSO;, DIAGNÓSTICOAbstract
Introdução: A hidrocefalia é uma condição neurológica caracterizada pelo acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano (LCR) no sistema ventricular cerebral, comprometendo a homeostase cerebral. Ela pode ser classificada como congênita ou adquirida ou em comunicante, não comunicante e de pressão normal (HPN). Por sua vez, a HPN é definida pelo acúmulo de LCR sem elevação da pressão intracraniana e é dividida em idiopática (HPNi) e secundária (HPNs). Documentada em 1965, a HPNi é marcada pela tríade clássica de distúrbio de marcha, demência e incontinência urinária, apresentando riscos de subdiagnóstico e tratamento inadequado, especialmente em idosos. Objetivo: Destacar os principais achados de pesquisas feitas sobre HPNi com o diagnóstico tardio em idosos. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática bibliográfica da literatura, norteada pela seguinte questão: “Como o diagnóstico tardio de Hidrocefalia de Pressão Normal afeta o cotidiano dos indivíduos idosos”. Utilizaram-se as bases de dados: SciELO, Lilacs, PubMed e Scopus com os descritores: “normal pressure hydrocephalus”, “aged”, e “diagnosis” conectados com o operador Booleano “AND”. Ao todo, foram selecionados sete artigos para compor a discussão e todos no idioma inglês. Resultados e Discussão: O uso de biomarcadores, como as cadeias longas de ceramidas (Cers), pode ser imprescindível para detecção precoce da HPNi, além da reiteração de exames de imagens e índices para o uso diagnóstico. Ademais, ao se detectar a doença, os pacientes já estão em estágios sintomáticos, tendo como sinal mais proeminente o distúrbio de marcha. Assim, estudos avaliam a utilização de derivação ventrículo-peritoneal em associação com a prática de exercícios físicos para o tratamento e a melhoria da marcha no cotidiano dos pacientes após o procedimento tap test. Além dos sintomas clássicos, foram identificados sintomas psiquiátricos, como depressão, ansiedade e apatia, que prejudicam o dia a dia dos pacientes e dificultam o diagnóstico, devido à semelhança com outras condições neuropsiquiátricas. Conclusão: O diagnóstico diferencial entre HPNi e outras doenças neurodegenerativas é um desafio devido à dependência da manifestação dos sintomas. Ressalta-se a importância de estudos sobre o impacto da HPNi no cotidiano dos pacientes além dos sintomas clássicos, como distúrbios de marcha, incontinência urinária e déficits cognitivos.

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