RECURSO TERAPÊUTICO “SANGRIA” NAS URGÊNCIAS HIPERTENSIVAS: ASSISTÊNCIA DO FISIOTERAPEUTA NAS URGÊNCIAS CARDIOVASCULARES - RELATO DE CASO

Autores

  • ELIMAGNO PAULO DA SILVA
  • JOHNATAS CAMPOS GUEDES DA SILVA
  • HADASSA YERUSHALÉM MARCOLINO

DOI:

https://doi.org/10.31692/2764-3433.v3i2.114

Palavras-chave:

relatos de caso, emergência, serviço hospitalar de fisioterapia

Resumo

Pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica (HAS) que necessita de uma intervenção farmacológica estão sujeitos a eventuais picos pressóricos por vários fatores internos ou extrínsecos. Esses picos pressóricos podem apresentar vários sinais e sintomas associados ou não de maneira assintomática. Sendo esta com potencial risco de danos a fisiologia e homeostase do paciente. Uma boa avaliação do paciente e os conhecimentos das práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) dispõe de recursos terapêuticos como a “SANGRIA” para as urgências hipertensivas. Objetivo: Relatar a eficácia da técnica terapêutica e promover o recurso como ferramenta terapêutica nas urgências como recurso de baixo custo com boa eficácia nas unidades hospitalares pelos fisioterapeutas. Metodologia: As informações apresentadas nesta descrição de relato de caso clínico foram obtidas por meio de avaliação e exames físicos e entrevista com a pesquisa em base de dados Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), PubMed (National Library of Medicine (NLM) e Scielo (Scientific Electronic Library), mesclando os descritores: Relato de Caso, Emergências, Serviço de Fisioterapia Hospitalar. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) sob o número CAAE: 77343523600005193, respeitando a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde do Brasil. Resultados e discussão: Relato de Caso da paciente I.S.B, 50, Sexo feminino, Cis Gênero, 1.56m, 80kg, IMC 32.9 Kg/m², obesa, hipertensa e durante uma alta carga de estresse no trabalho atuando como Assistente Social em uma UPA24h, relatou queixas como cefaleia intensa em região temporal, vertigens com aferição dos sinais vitais a mesma apresenta Pressão Não Invasiva (PNI): 170/100 mmHg média 115, FC: 92, SpO2: 98%, IP: 8.8, mesmo com os usos corretos das medicações de horário sendo um beta bloqueador, sem sucesso foi realizado o método sangria retirando aproximadamente 10 gotas do Acuponto hipotensor localizado no ápice do pavilhão auricular. Conclusão: A paciente foi submetida a intervenção fisioterapêutica apresentou evolução do quadro cardiovascular funcional com redução significativa dos valores da PNI 150/90 mmHg em 30min após intervenção e 130/90 mmHg após 1h, mantendo valores de pressão média, melhora dos sinais e sintomas, redução no custo de gastos de recursos públicos hospitalares do Sistema Único de Saúde SUS uma vez que a paciente não necessitou de observação em emergências hospitalares e nem métodos farmacológicos. E melhora e reversão do agravante com ausência das queixas pela paciente.

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Publicado

09-11-2024

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