A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO PROGRAMA DE ATENÇÃO À GESTANTE (PROGESTA): UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • LARA FREITAS MATOS COSTA
  • MARIA EDUARDA DA CONCEIÇÃO SILVEIRA
  • SOFIA GALINDO BATISTA
  • SUÊNIA SIMONE DE QUEIROZ
  • CAROLINE WANDERLEY SOUTO FERREIRA

DOI:

https://doi.org/10.31692/2764-3433.v3i2.187

Palavras-chave:

fisioterapia, saúde da mulher, gestação, parto, educação em saúde.

Resumo

O período gravídico-puerperal gera, na mulher, uma série de mudanças fisiológicas e biomecânicas, que impactam diversos aspectos da vida. Acerca dessas alterações, a fisioterapia tem se mostrado essencial para favorecer maior funcionalidade nas atividades de vida diária, bem como prevenir, reduzir e/ou controlar as comorbidades e queixas maternas; preparar para o parto e puerpério; bem como atuar em sala de parto, visando um parto mais humanizado e seguro. Objetivo: Descrever um relato de experiência de estudantes de graduação em Fisioterapia quanto a participação no PROGESTA (Programa de Atenção às Gestantes). Relato de experiência: O primeiro grupo do PROGESTA deste ano (SIGAA: PJxxx-2024) teve duração de 2 meses (março e abril/2024), totalizando 8 encontros presenciais, que ocorreram uma vez na semana. Em cada encontro, com duração de 1 hora, a fisioterapia realizou a prática de exercícios supervisionados e orientações fisioterapêuticas, contando com a participação das gestantes e de seus acompanhantes. As temáticas, abordadas ao decorrer do PROGESTA, contemplaram os seguintes tópicos: Fisioterapia na gestação; Massagem perineal na gestação; Fisioterapia no trabalho de parto; Papel da gestante e do(a) acompanhante no trabalho de parto, fazendo com que eles sejam protagonistas; e Fisioterapia no puerpério. As temáticas eram ministradas pelas fisioterapeutas (professora e pós-graduadas), com o intuito de instruir as gestantes sobre a importância e os benefícios da educação e promoção em saúde, incluindo a prática dos exercícios fisioterapêuticos, recomendados no período gravídico-puerperal. Além disso, através do PROGESTA, as participantes que apresentaram queixas gestacionais (musculoesqueléticas e pélvicas), bem como interesse e disponibilidade, foram encaminhadas para atendimento gratuito na piscina e no ambulatório da Clínica-Escola de Fisioterapia da UFPE. Reflexão sobre a experiência: Durante o projeto, observamos diferentes realidades sociais e gestacionais; contudo, todas as participantes receberam orientações fisioterapêuticas e informações adequadas sobre a relevância do exercício na gestação. Além disso, participar da equipe do PROGESTA foi um verdadeiro divisor de águas, tanto no âmbito acadêmico/profissional, como graduandas de fisioterapia que ainda não cursaram a disciplina de Saúde da Mulher, apesar do interesse nesta área de atuação da Fisioterapia; quanto no âmbito social, como mulheres que desconheciam a complexidade e a grandeza do universo da gestação. Através da participação nesse projeto de extensão, foi possível compreender o impacto da fisioterapia na saúde da mulher como fator imprescindível durante a gestação, parto e puerpério. Dessa maneira, as vivências e conhecimentos adquiridos ao longo deste grupo do PROGESTA foram enriquecedoras e gratificantes. Conclusão:  A atuação fisioterapêutica na gestação promove melhora na qualidade de vida das gestantes, devido ao alívio das dores, melhora da biomecânica corporal, preparando a mulher para lidar com as mudanças da gestação, parto e pós-parto; preparação do assoalho pélvico, visando prevenir disfunções durante a gestação e lesões no parto. Dessa forma, a fisioterapia proporciona uma maior qualidade de vida, durante o ciclo gravídico-puerperal, das participantes, além de conhecimento teórico-prático para as estudantes envolvidas no projeto. Sendo assim, a continuidade do PROGESTA é de extrema importância para a comunidade.

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Publicado

09-11-2024

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