A INFLUÊNCIA DA MICROCEFALIA NO PESO AO NASCER DE RECÉM-NASCIDOS NO ESTADO DE PENAMBUCO
DOI:
https://doi.org/10.31692/2764-3433.v5i1.299Palavras-chave:
Peso ao nascer, Recem nascido, microcefaliaResumo
Microcefalia é uma malformação congênita caracterizada por perímetro cefálico menor que 32 centímetros ao nascer. Tem etiologia multifatorial e pode levar a problemas neurológicos. Este estudo tem como objetivo avaliar a relação entre baixo peso ao nascer de recém-nascidos com microcefalia em Pernambuco. Trata-se de um estudo ecológico, descritivo, com recorte temporal de 2019 a 2023, realizado com dados do estado de Pernambuco. Os dados foram coletados da plataforma de notificação de casos suspeitos de SCZ (Síndrome Congênita do Zika Vírus) no dataSUS. Como resultado da análise, observou-se uma tendência de queda no número de casos notificados ao longo dos anos, exceto em 2023. A maioria dos recém-nascidos com microcefalia apresentou baixo peso ao nascer, enquanto nas categorias de microcefalia com alterações do SNC e malformações congênitas, o peso adequado ao nascer foi o mais prevalente. Em relação aos óbitos, os recém-nascidos com muito baixo peso e macrossomia fetal apresentaram maior taxa de letalidade, principalmente nos anos de 2021 e 2023. O aumento dos casos em 2023 pode ser explicado pelo cenário alarmante da microcefalia no Brasil. Os resultados deste estudo são consistentes com pesquisas de outras regiões, que também encontraram maior prevalência de baixo peso ao nascer em crianças com microcefalia. Portanto, os achados reforçam a hipótese de que há relação entre microcefalia e o estado nutricional dos recém-nascidos, bem como a evolução para o óbito.

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