VIVÊNCIAS DE PACIENTES SOBRE O USO PERMANENTE DE ANTICOAGULANTES ORAIS: ANÁLISE A PARTIR DE GRUPO FOCAL
DOI:
https://doi.org/10.31692/2764-3433.v3i2.118Palavras-chave:
Enfermagem; Infecções; UTI, anticoagulantes, promoção da saúde, autocuidadoResumo
As doenças cardiovasculares no Brasil e no mundo configuram a principal causa de mortes. O uso de Anticoagulantes Orais (ACOS) é a modalidade terapêutica principal para a prevenção de complicações, como eventos tromboembólicos e hemorrágicos. A adesão ao tratamento anticoagulante é fundamental para a manutenção terapêutica adequada. Objetivos: Compreender as vivências de pacientes sobre o uso permanente de anticoagulantes orais. Metodologia: Estudo qualitativo, realizado de janeiro a fevereiro de 2024, com a participação de 20 pacientes anticoagulados acompanhados em um ambulatório referência Norte-Nordeste especializado de anticoagulação oral, em Recife/Pernambuco, Brasil, mediante assinatura prévia do TCLE. Os participantes do estudo atenderam aos critérios de inclusão: pacientes com diagnóstico de Fibrilação Atrial; Estar em seguimento ambulatorial devido ao uso permanente do ACO; ambos os sexos; Ter idade igual ou maior a 18 anos. Foram excluídos pacientes que apresentassem dificuldade de audição, fala e fraqueza. Os dados foram coletados pela técnica de grupo focal, que foram organizados em corpus codificados e analisados com o auxílio do software IRaMuTeQ. O estudo foi conduzido em conformidade com as diretrizes éticas nacionais, mediante aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco, CAAE: 75807223.4.0000.5208 e Parecer 6.599.106. Resultados: Três categorias temáticas emergiram: Problemas vivenciados na terapêutica com o ACO; A experiência dentro da terapia medicamentosa e a importância da educação em saúde realizada pelos profissionais. Os depoimentos apontam que a vivências dos pacientes anticoagulados frente ao adoecimento e uso permanente do ACO envolve sentimentos de tristeza, dúvidas com o tratamento, limitação decorrente do uso diário da medicação e mudanças no estilo de vida, principalmente com alimentação e atividades de vida diária. Conclusões: Observa-se a importância da busca por estratégias que possibilitem a compreensão e assimilação dos cuidados necessários ao uso de anticoagulantes orais, de forma a proporcionar melhor qualidade de vida, aumento da adesão à terapia e redução de complicações.
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