PERFIL NEUROPSICOLÓGICO DA DOENÇA DE PARKINSON: COMPREENSÃO DOS DÉFICITS COGNITIVOS E PREJUÍZOS À SAÚDE MENTAL A PARTIR DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.31692/2764-3433.v5i1.293Parole chiave:
NEUROPSICOLOGIA, DISFUNÇÃO COGNITIVA , FUNÇÃO EXECUTIVA, APATIA, ansiedadeAbstract
Introdução: Os sintomas não-motores presentes na Doença de Parkinson (DP) constituem um aspecto crucial do quadro clínico do paciente, e com a progressão da doença passam a ser progressivamente mais prevalentes e óbvios, sendo um dos principais determinantes da evolução a longo prazo da DP. Assim, a avaliação neuropsicológica pode ser considerada uma ferramenta valiosa para a tomada de decisões clínicas, pois permite uma melhor compreender o padrão característico de funções neuropsicológicas preservadas e prejudicadas na doença. Objetivo: Identificar como a avaliação neuropsicológica pode captar e compreender déficits cognitivos e prejuízos na saúde mental na DP a partir de uma revisão integrativa da literatura. Material e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada entre os meses de maio a agosto do ano de 2024, utilizando as bases de dados virtuais Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), PubMed e ScienceDirect. A amostra selecionada resultante para a composição desta a revisão integrativa foi desenvolvida a partir de 11 artigos científicos. Resultado: Os resultados indicam que a avaliação neuropsicológica desempenha um papel crucial na identificação dos principais déficits cognitivos e os prejuízos à saúde mental em pacientes com DP. A partir dessa avaliação, é possível detectar comprometimentos significativos em áreas como memória, atenção, funções executivas e habilidades mnemônicas. Observa-se que os pacientes podem apresentar dificuldades de recuperação de informações, especialmente a elaboração de verbos espontaneamente, enquanto, a ansiedade parece constituir um fator de risco para o desenvolvimento de transtornos de controle de impulsos, sendo relevante também para a evolução futura de um declínio cognitivo. A reserva cognitiva associada a atividades criativas e cognitivas de lazer podem atuar como um fator coadjuvante na proteção contra uma deterioração cognitiva da DP. Pacientes com DP podem apresentar pior desempenho em tarefas que exigem flexibilidade cognitiva e velocidade de processamento. Além disso, disfunções executivas, dificuldades atencionais e comprometimentos cognitivos parecem estar associados a presença de sintomas de disfagia em pacientes com DP. Conclusão: A utilização da avaliação neuropsicológica na prática clínica deve ser vista como uma estratégia fundamental, dado que seus resultados têm o potencial de contribuir significativamente para o manejo dos sintomas da DP, além de orientar intervenções voltadas para a preservação da funcionalidade cognitiva e emocional dos pacientes.

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