LEISHMANIOSE VISCERAL EM PACIENTES CO-INFECTADOS PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.31692/2764-3433.v2i1.290Keywords:
Leishmaniose visceral, HIV, CoinfecçãoAbstract
A presente revisão integrativa tem por objetivo elucidar o comportamento da Leishmaniose Visceral (LV) no sistema imune comprometido, de pacientes coinfectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Para melhor entender esta condição clínica, serão traçadas as relações imunológicas, epidemiológicas e de tratamento. Assim, seguiram-se algumas etapas: elaboração da questão de estudo, seleção nas bases de dados, classificação da pesquisa, análise dos estudos incluídos na revisão, interpretação dos resultados e síntese dos conteúdos, podendo então elucidar a questão norteadora: “A leishmaniose visceral é agravada em pacientes imunocomprometidos? O que já se sabe sobre a leishmaniose visceral em pacientes com o vírus da imunodeficiência humana?”. A busca na base de dados fundamentou-se na aplicação de descritores controlados, com o termo booleano AND: leishmaniose visceral, HIV e coinfecção. Os critérios de inclusão foram artigos publicados na íntegra no período entre 2016 – 2021, idioma português, inglês ou espanhol. A seleção dos artigos deu-se por um instrumento de coleta contendo: número, ano, autor, título, amostra e conclusões. Dessa forma, tornou-se possível selecionar a bibliografia que apresentasse resultados quanto a: a) ensaios clínicos avaliando a leishmaniose visceral em indivíduos com sistema imune comprometido; b) dados epidemiológicos e quadro clínico da coinfecção por leishmaniose visceral e HIV; c) considerar a terapêutica nos casos de pacientes imunossuprimidos. Por fim, utilizou-se 15 artigos que tornou evidente a necessidade de pesquisas que investiguem a coinfecção da LV/HIV, visto, a parasitose em questão ser mais agressiva em pacientes imunossuprimidos, o aumento dos casos epidemiológicos em concomitância destes, além da dificuldade no diagnóstico por os sintomas serem confundidos com outras infecções oportunistas, o que levava a um tratamento tardio e consequentemente maior taxa de óbitos e reinfecção.