EFEITOS DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA NA CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO PÓS MASTECTOMIA RADICAL: UM RELATO DE CASO
DOI :
https://doi.org/10.31692/2764-3433.v3i2.138Mots-clés :
capsulite adesiva do ombro, capsulite adesiva do ombromastectomia, dor, fisioterapia aquáticaRésumé
A capsulite adesiva, também conhecida como "ombro congelado", é uma condição dolorosa e debilitante que envolve a rigidez e a perda de movimento na articulação do ombro. Esse problema é muito comum após uma mastectomia. A fisioterapia aquática pode proporcionar redução da dor e melhorar a mobilidade da articulação do ombro de maneira segura e controlada para pacientes com esse quadro. Objetivo: avaliar os efeitos da fisioterapia aquática na dor e na função do ombro em uma paciente com capsulite adesiva pós-mastectomia radical. Relato de caso: este relato de caso está vinculado ao projeto de pesquisa aprovado pelo comitê de ética e pesquisa (parece número 2.878.059) e foi realizado no setor de Fisioterapia Aquática da Clínica Escola do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Trata-se de um relato de caso de uma paciente de 76 anos, sexo feminino, com diagnóstico de neoplasia metastática grau IV, submetida a mastectomia radical à direita. Durante a avaliação, a paciente relatou dores em ambos os ombros (Escala Visual Analógica = 10) e incapacidade funcional para todas as atividades que exigissem amplitudes de movimento acima de 90 graus de flexão e abdução dos ombros, retrações miofasciais na região axilar e alterações sensório-motoras em regiões cicatriciais. Foram realizadas 25 sessões de fisioterapia aquática 2 vezes por semana, com duração de 50 minutos. As condutas incluíram hidrocinesioterapia com exercícios ativos e passivos com auxílio de flutuadores, terapia manual articular e muscular subaquática, e exercícios de propriocepção para o complexo do ombro. Também foram realizadas massagens subaquáticas para bombeamento veno-linfático e estimulação sensório-motora em regiões cicatriciais. Resultados: a paciente apresentou redução das dores (Escala Visual Analógica = 4) e melhoria funcional da mobilidade do ombro, possibilitando a execução de atividades de vida diária e autocuidados com independência para higiene pessoal. Conclusão: houve uma melhora significativa na dor e na capacidade funcional, proporcionando maior autonomia ao paciente.
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