ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA DE SIMULAÇÃO CLÍNICA PARA O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES, COMPETÊNCIAS E TOMADA DE DECISÃO PARA A ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

Autores

  • INGRID MARIANNE DE FREITAS SANTOS
  • LAYANE SANTANA PEREIRA COSTA
  • LUCAS RAFAEL DA SILVA FRAGA
  • PEDRO VINICIUS MANSO PORFIRIO
  • CAIO CÉSAR ARAÚJO MORAIS
  • CYDA MARIA ALBUQUERQUE REINAUX
  • DANIELLA CUNHA BRANDÃO
  • SHIRLEY LIMA CAMPOS

DOI:

https://doi.org/10.31692/2764-3433.v3i2.133

Palavras-chave:

pesquisa em educação de fisioterapia, treinamento por simulação, Unidade de Terapia Intensiva

Resumo

A simulação clínica é uma abordagem pedagógica ativa que proporciona ao discente a oportunidade de tomar decisões por meio de cenários realísticos, integrando o conhecimento teórico à prática clínica em um ambiente controlado. É uma ferramenta de ensino que objetiva minimizar riscos e exposição do paciente no processo de aprendizagem. Objetivos: Identificar os eventuais benefícios da implementação da metodologia ativa de simulação clínica para a formação de discentes de fisioterapia. Metodologia: Estudo transversal que avaliou os impactos no processo de formação dos discentes do curso de Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco, através de um questionário. Foram avaliados 22 cenários da disciplina por meio de 20 questões, abordando o ganho de habilidades, competências, ritmo e realismo da simulação, além da segurança para atuar na prática clínica. Os cenários alternaram entre simulação híbrida, virtual, com uso de simulador e com pacientes simulados, além da Prática Deliberada em Ciclos Rápidos. Resultados: 29 discentes responderam ao questionário. Houve consenso quanto às questões “Os cenários usados com o simulador de paciente recriam situações da vida real?”, “Os cenários testam adequadamente a tomada de decisão clínica?” e “As habilidades técnicas ensinadas no curso são valiosas? ``. 96,5% responderam que a experiência da simulação melhorou o aprendizado. 72,4% relataram segurança para atuar em um cenário real. A simulação clínica foi bem avaliada. Em relação à falta de segurança relatada, foram mencionados aspectos pessoais, cenários não validados, falta de equipamentos e variabilidade de fidelidade. Os resultados corroboram o estudo de Nestel et al. (2011), que observou melhorias na tomada de decisões em situações reais. Ressalta-se a importância do apoio institucional para a implementação da metodologia e aquisição dos materiais necessários. A simulação clínica também promoveu avaliações positivas dos discentes em estágio. Conclusões: A metodologia de simulação clínica mostrou-se eficiente na retenção do aprendizado e na segurança dos discentes para situações reais e prática clínica, conforme observado em uma amostra de estudantes de fisioterapia. No entanto, destaca-se que os cenários devem passar por validação quanto à fidelidade.

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Publicado

09-11-2024

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