CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS PARA O AUTOCUIDADO DE PACIENTES ANTICOAGULADOS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.31692/2764-3433.v3i2.117Schlagwörter:
enfermagem, anticoagulantes, promoção da saúde, autocuidadoAbstract
As doenças cardiovasculares no Brasil e no mundo configuram a principal causa de mortes. O uso de Anticoagulantes Orais (ACOS) é a modalidade terapêutica principal para a prevenção de complicações, como eventos tromboembólicos e hemorrágicos. A adesão ao tratamento anticoagulante é fundamental para a manutenção terapêutica adequada. Objetivos: elucidar através da revisão integrativa da literatura, os conhecimentos necessários para o autocuidado de pacientes anticoagulados. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados BVS BIREME, WEB OF SCIENCE, PUBMED. Utilizou-se o recorte temporal dos últimos cinco anos, fontes primárias e avaliação dos níveis de evidência. Para a pergunta norteadora, a estratégia PICO foi adotada, P refere-se à população de estudo (pacientes em uso de ACOS); I de intervenção ou área de interesse (conhecimento); C de comparação com outra intervenção (não se aplica ao estudo proposto); e O desfecho de interesse (autocuidado). Elencou-se enquanto pergunta norteadora: Quais os conhecimentos necessários para o autocuidado de pacientes em uso de anticoagulantes orais? O período de coleta de dados foi realizado entre janeiro e fevereiro de 2024. A análise dos dados considerou a avaliação por pares, através da leitura do título, do resumo e do texto completo e classificação das publicações analisadas a partir do nível de evidência. Resultados: A pesquisa resultou em 6 artigos científicos. Constatou-se que os conhecimentos necessários acerca dos anticoagulantes orais, tais como mudança de estilo de vida, dieta, indicações e complicações da terapêutica, prática de atividade física e a inclusão dos familiares no cuidado interferem na adesão ao tratamento medicamentoso e no autocuidado de pacientes anticoagulados. Conclusões: Evidenciou-se a busca de informação e conhecimento como estratégia de autocuidado, além do déficit de práticas específicas de autocuidado no uso de anticoagulantes orais. Reforça-se o papel fundamental do enfermeiro frente ao educar em saúde como potencial elo de confiança e comunicação entre pacientes, cuidadores e familiares para o fortalecimento do autocuidado.
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