HÁBITOS ALIMENTARES DOS IDOSOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31692/2764-3433.v2i1.286

Keywords:

Hábitos alimentares, Idosos, COVID-19

Abstract

A pandemia do COVID-19 constitui um desafio para toda população, evidenciando-se o grupo dos idosos, tendo em vista a susceptibilidade desse grupo populacional às complicações mais graves. Como forma de controle da infecção viral, adotou-se a estratégia do isolamento social, provocando alterações nos hábitos de vida pessoais. Dessa forma, emerge a hipótese de que o período pandêmico, que evidentemente constitui uma perturbação ambiental, poderia provocar mudanças nos hábitos alimentares. Considerando que os idosos já passam por mudanças nesse aspecto decorrentes dessa fase da vida, é importante direcionar maior atenção a este público. Por isso, objetivou-se compreender quais impactos causados pelo COVID-19 sobre os hábitos alimentares da população idosa.  Metodologicamente, optou-se pela revisão integrativa, na qual foi realizada a pesquisa e a seleção dos artigos voltados à temática ora abordada. A pesquisa foi conduzida pela seguinte questão “Como a pandemia do COVID-19 influenciou no comportamento alimentar dos idosos?”. Com isso, a análise foi constituída de 5 artigos revisados, publicados nos anos de

 

2020 e 2021. As informações essenciais obtidas nos estudos foram descritas em uma tabela contendo: Autor/ Ano de publicação, Objetivo geral, Delineamento e Principais resultados referentes aos idosos. Com base na análise percebeu-se que o fator da alimentação dos idosos não se apresenta negativo diante da situação pandêmica, além disso, notou-se que os idosos possuíam uma concepção acerca da alimentação saudável, o que fez com que eles possuíssem mais cuidado quanto à isso. Em contrapartida, identificou-se que a pandemia confere repercussão negativa, associando com a supernutrição nessa população, destacando ainda a quarentena como um fator agravante. Portanto, depreende-se que a pandemia do COVID-19 exerceu pouca influência no comportamento alimentar dos idosos. Entretanto, faz-se necessário serem realizadas mais pesquisas voltadas aos idosos no que se refere ao impacto que as mudanças sociais decorrentes de situações atípicas podem causar em seus hábitos e comportamentos alimentares.

Author Biographies

  • Larissa Maria de Souza Silva , FACULDADE SÃO MIGUEL

    Fonoaudióloga pela UNISÃOMIGUEL, Recife/PE; Voluntária do Projeto de Extensão Respiração Oral (UFPE); Pesquisadora Voluntária no Projeto de Iniciação Científica TELEFONOAUDIOLOGIA; Membro da Liga Acadêmica de Voz do Espírito Santo (LAVOZES); Membro do Instituto Internacional Despertando Vocações (IIDV). Foi voluntária do Projeto de Extensão Voz Trans (UNISÃOMIGUEL); Foi monitora da disciplina de Voz 2 em 2021.2 e de Audiologia Educacional em 2021.1. Atua nas seguintes áreas da Fonoaudiologia: Linguagem, Voz, Motricidade Orofacial, Disfagia e Fonoaudiologia Educacional.

  • Emyline Lucena de Freitas Meira, FACULDADE SÃO MIGUEL

    Bacharela em Fonoaudiologia no Centro Universitário UNISÃOMIGUEL (2021.2). Pós-Graduanda em Motricidade Orofacial com Ênfase em Motricidade Orofacial e Disfagia pelo IDE-Recife; Ex extensionista voluntária no Projeto de Extensão Universitária Atendimento Interdisciplinar em Respiração Oral do Departamento Fonoaudiologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ligante da Liga Acadêmica de Voz da Universidade Federal do Espírito Santo (LAVOZES). Monitora da disciplina de Fluência e Disfluência (USM). Pesquisadora voluntária da UNISÃOMIGUEL no projeto intitulado Funções executivas, qualidade de vida e habilidades motoras nos idosos. Foi por duas vezes monitora da disciplina de Saúde Coletiva I (2019.1 e 2019.2), e monitora da disciplina de Audiologia Educacional (2021.1) no Centro Universitário UNISÃOMIGUEL. Foi pesquisadora voluntária na UNISÃOMIGUEL no projeto intitulado "A relação entre zumbido e as doenças da coluna vertebral: uma revisão de literatura" como parte integrante do projeto de pesquisa " Atuação fonoaudiológica: Assistência continuada às crianças portadoras de microcefalia associada a síndrome congênita do zika vírus, atendidas pela Fundação Altino Ventura em Recife-PE". Foi voluntária nos Projetos de Extensão: Implementação do Teste da Linguinha e Teste da Orelhinha em uma maternidade pública de Pernambuco da Universidade de Pernambuco (UPE), onde desenvolveu trabalhos voltados para a área da amamentação e freio lingual; & O Caminho UFPE: Grupo de Humanização da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Possui interesse em Pesquisa, Ensino e Extensão nas seguintes áreas: Linguagem, Fluência, Motricidade Orofacial, Voz, Neuropsicologia, Fonoaudiologia Neurofuncional, Humanização e Tecnologia e Inovação em Saúde. Email: emylinemeira@gmail.com

  • Maria Alessandra Maciel da Silva, FACULDADE SÃO MIGUEL

    Graduada em Fonoaudiologia pelo Centro Universitário São Miguel (UNISÃOMIGUEL) (2021), atualmente é Residente no Programa Multiprofissional de Interiorização de Atenção à Saúde do CAV - Centro Acadêmico Vitória, especialista em Intervenção ABA para Transtorno do Espectro Autista (TEA) pela Faculdade Metropolitana do Estado de São Paulo (FAMEESP). Foi pesquisadora voluntária da UNISÃOMIGUEL com o projeto intitulado "Intervenção na Habilidade Cognitiva de Memória em Idosos" (2020-2021).

  • Artemísia Ruth Arruda Lucena Veras, Universidade Federal da Paraíba

    Possui graduação em FONOAUDIOLOGIA pela Universidade Católica de Pernambuco (1999), Mestrado em Ciências da Linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco (2006) e Doutoranda em Linguística pela UFPB (2020 até a presente data). Atualmente é Professora Substituta nas áreas de Linguagem e Fonoaudiologia Educacional na UFPE no Curso de Fonoaudiologia. Foi professora titular no Curso de Fonoaudiologia e coordenadora de Estágio do curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário São Miguel de 2017 até 2023 ministrando disciplinas nas áreas de Linguagem oral e escrita em crianças, adultos e idosos, Audiologia Educacional, Fonoaudiologia Educacional e supervisora de Estágio Supervisionado em Linguagem 1 e 2 e em Estágio de Audiologia Educacional. Atua como fonoaudióloga pela Fundação de Seguridade Social (GEAP) com atendimentos domiciliares com adultos e idosos com lesões neurológicas. É professora visitante na Pós-Graduação em Neuropsicologia da UNIPÊ - PB. Tem experiência na área de Fonoaudiologia, com ênfase em crianças, adolescentes, adultos e idosos atuando principalmente nos seguintes temas: alterações na linguagem oral e escrita, na fala e reabilitação de surdos. Foi professora titular no Curso de Fonoaudiologia da UNIPÊ de 2002 até 2017 ministrando disciplinas nas áreas de Linguagem infantil e idoso, Audiologia Educacional e Fonoaudiologia Educacional, além de supervisionar os estágios relacionados a tais áreas.

  • Viviany Andrea Meireles Alves, FACULDADE SÃO MIGUEL

    Possui graduação em Fonoaudiologia pela Universidade Católica de Pernambuco (1997) e graduação em Licenciatura plena em Ciências Biológica pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (2012), mestrado em Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco (2002) e doutorado em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco (2009). Aperfeiçoamento em Conceito de Reabilitação orofacial e corporal Castillo Morales (2008), Especialista em motricidade Orofacial pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (2009), Especialista em Motricidade Orofacial com ênfase em disfagia (2012). Foi Conselheira Efetiva e membro da Diretoria do Conselho Regional de Fonoaudiologia da 4º Região (gestão 2010/2012) e (gestão 2013/2016). Seus interesses atuais de investigação: Funções executivas, distúrbios da linguagem, distúrbios de aprendizagem, motricidade orofacial e disfagia. Atualmente é docente na UniSãoMiguel, Recife, no curso de Fonoaudiologia e Doente da Faculdade Integrada Tiradentes, Piedade, no curso de Medicina. Fonoaudióloga estatutária do Hospital Barão de Lucena. Fonoaudióloga estatutária da Prefeitura do Recife.

Published

2022-06-30

How to Cite

HÁBITOS ALIMENTARES DOS IDOSOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19. (2022). International Journal of Health Sciences, 2(1), 60-72. https://doi.org/10.31692/2764-3433.v2i1.286

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