RELATO DE EXPERIÊNCIA: DEBATENDO SAÚDE MENTAL A PARTIR ELETROENCEFALOGRAMA
DOI:
https://doi.org/10.31692/2764-3433.v3i2.108Palavras-chave:
eletroencefalograma, atividade cerebral, adolescentesResumo
No período da adolescência o cérebro passa por mudanças significativas em sua estrutura e função. Através do eletroencefalograma quantitativo de superfície (ECGq) é possível verificar os padrões de conexão do cérebro e quantificar o funcionamento desses padrões. O intuito de processar e quantificar a atividade elétrica do cérebro resulta em um desenho morfológico onde é mapeado o cérebro, fornecendo informações que proporcionam um melhor entendimento sobre o funcionamento em condições normais ou patológicas. No entanto, o exame e seus benefícios são ainda pouco conhecidos entre os adolescentes. Objetivo: Através de uma ação de extensão, o objetivo desta experiência foi explorar e esclarecer o papel do EEGq na avaliação da atividade cerebral aos adolescentes. Relato de experiência: Esta ação foi programada junto ao projeto de extensão Adolescer (UFPE), que promove ações contendo práticas preventivas em saúde para adolescentes de escolas públicas de Pernambuco. Desta forma, foi agendada uma intervenção que abordou o tema de mapeamento cerebral. O auditório de uma escola pública estadual foi reservado com ajuda do gestor e coordenador pedagógico. Para este ambiente foram encaminhadas duas turmas (primeiro e segundo ano do ensino médio). Uma vez estando dispostos paralelamente a um centro onde estavam os demais extensionistas e pesquisadores, um neurocientista experiente em mapeamento cerebral explicou conceitos básicos de saúde mental para os alunos e como o cérebro pode ser modulado. Depois, com ajuda de um psicopedagogo, foram discutidas as dificuldades que os alunos enfrentam na escola que podem levar a problemas mais sérios. Em seguida foi montado um microambiente de teste em eletroencefalograma quantitativo, com touca de EEG, gel condutor, eletrodos, cabos, computador e software. Foi realizado um teste em dois adolescentes com projeção para que os demais observassem as frequências no software. Reflexão sobre a experiência: Esta iniciativa foi desenvolvida em um âmbito de fácil acesso aos adolescentes e onde os mesmos vivenciam grandes influências na sua formação pessoal, a escola. O método utilizado para levar mais informação possível para os estudantes foi de grande valia e engajou os adolescentes durante toda a ação nesta temática. A discussão da ciência deve atingir todas as esferas sociais levando informação segura e confiável quebrando mitos. Conclusões ou recomendações: A experiência proporcionou uma grande oportunidade para os estudantes, ensinando conceitos sobre saúde mental e funcionamento do cérebro. E a exploração prática através do eletroencefalograma quantitativo permitiu uma melhor compreensão de um exame de mapeamento cerebral. Sendo assim, com base nas experiências vivenciadas, recomenda-se que as escolas ampliem o acesso a serviços de saúde mental e encorajem a aderência a esses programas e extensões, contribuindo de forma significativa para o bem-estar emocional e o desenvolvimento saudável dos seus alunos. REGISTRO NO SIGPROJ: 383081.2167.87908.05062022.
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