O USO DE ANTICORPOS COMO MEDIDA TERAPÊUTICA NA DOENÇA DE CREUTZFELDT-JAKOB: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

  • Maira Freitas Matos Costa Universidade Federal de Pernambuco
  • José Rhaldney Lima de Queiroz Universidade Federal de Pernambuco
  • Raquel Nascimento da Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Ana Karollina Viana Chagas Universidade Federal de Pernambuco
  • Marcelo Cairrão Araújo Rodrigues Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.31692/2764-3433.v5i1.295

Palavras-chave:

Doença de Creutzfeldt-Jakob, Anticorpos, Prions, Terapêutica

Resumo

Doenças amiloides ou priônicas são causadas pelo dobramento incorreto da proteína príon celular (PrPc), resultando na proteína infecciosa (PrPSc), sua forma neurotóxica, sem nenhuma alteração na sequência de DNA. Ademais, através da estabilização da estrutura terciária, essas proteínas se dobram de variadas formas, gerando diferentes estirpes. As doenças priônicas são um conjunto de doenças neurodegenerativas que incluem a Doença de Creutzfeldt-Jakob e progridem rapidamente, se propagando através do cérebro pelos neurônios e mutando os peptídeos β-amiloides presentes na superfície da membrana deles, gerando os agregados insolúveis em água, chamados de fibrilas amiloides, que posteriormente irão formar as placas amiloides. O acúmulo dessas proteínas gera uma resposta inflamatória pela ativação da glia, responsável pela proteção contra o patógeno. A Creutzfeldt-Jakob (CJD) é uma doença que pode ocorrer de três formas: adquirida, através de contaminação por prpc; familiar ou espontânea, sendo a última o foco dessa revisão integrativa. O desenvolvimento recente na área de estudo sobre príons trouxe luz para as possíveis novas formas de melhorar a qualidade de vida dos pacientes com o uso de anticorpos não só como forma de diagnóstico, mas também como um meio de retardar a doença.  

 

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Publicado

30-06-2025

Como Citar

O USO DE ANTICORPOS COMO MEDIDA TERAPÊUTICA NA DOENÇA DE CREUTZFELDT-JAKOB: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. (2025). International Journal of Health Sciences, 5(1), 160-171. https://doi.org/10.31692/2764-3433.v5i1.295

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