CONCORDÂNCIA ENTRE O CONSUMO DE VAPES E AS TAXAS DE EVALI NO BRASIL: UMA REVISÃO CIENTÍFICA
DOI:
https://doi.org/10.31692/2764-3433.v4i3.260Parole chiave:
EVALI, radiodiagnóstico, cigarro eletrônico, BrasilAbstract
A popularização dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, deu-se pela promessa de redução dos riscos causados pelo consumo de cigarros tradicionais, apesar de tal proposta, pesquisas apontam essa alternativa como mais prejudicial que o próprio tabaco. Os usuários desses dispositivos apresentam uma lesão pulmonar característica, descoberta em 2015, que recebe a sigla EVALI em inglês, com o significado: “E-cigarette or Vaping produtc use-Associated Lung Injury.” ou Lesão Pulmonar Associada ao Uso de Cigarros Eletrônicos. Além de relatarem, também, queimaduras e intoxicação. O Brasil participou da lista de primeiros países a proibir a comercialização e propaganda de qualquer eletrônico que tenha como objetivo o fumo, com presença de nicotina ou não, sendo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a responsável através da Resolução RDC 46/2009. O acesso à saúde disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) apresenta-se essencial para o controle epidemiológico da EVALI no Brasil, visto que sua forma de diagnóstico se baseia no uso de exames por imagens e exames sanguíneos, ofertados de forma gratuita pelo SUS. O objetivo desse artigo foi apontar a presença de trabalhos científico acerca da concordância entre taxas de consumo de vapes e taxas de EVALI no Brasil no período 2015-2024. Seguiu uma abordagem quantitativa com pesquisa bibliográfica nos bancos de dados: “PubMed” “Scielo” “Google Acadêmico” e nas revistas “National Library of Medicine”, “Revista Brasileira de Epidemiologia” e “Brazilian Journal of Health Care”. Com a ajuda de dados públicos disponibilizados pelo DATASUS sobre taxa de mortalidade e dados da ANVISA acerca da RDC 46/2009. Utilizou-se os seguintes descritores: “cigarros eletrônicos lesão pulmonar Brasil", "EVALI Brasil’’, ‘’Diagnostico EVALI", “Lesão pulmonar vape” e "radiodiagnóstico cigarro eletrônico", no período de 2015, data em que a EVALI teve sua primeira aparição na literatura até o mês de agosto de 2024. Foram encontrados 568 artigos em solo brasileiro que citam a EVALI de alguma forma, motivo pelo qual demostra um conhecimento ainda limitado quando em comparação com outros países. É observada uma desproporção entre as taxas, não compatível com o que se é observado mundialmente que pode ser ocasionada por uma subnotificação assim como diz a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e a Associação Médica Brasileira. Ou pela dificuldade de diagnostico causada pelo padrão de vidro fosco presente na tomografia computadorizada como diz Matos (2020). Sugere-se novos estudos que busquem entender se há uma subnotificação no país a fim de responder porque no Brasil há poucos casos de EVALI comparados ao número de usuário.
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