USO DE ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM ESTÁGIO CONSERVADOR: ESTUDO TRANSVERSAL
DOI:
https://doi.org/10.31692/2764-3433.v3i2.173Parole chiave:
anti-inflamatórios não esteroides, insuficiência renal crônica, tratamento conservadorAbstract
Os anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) são utilizados principalmente por promoverem ação anti-inflamatória, analgésica e antipirética aos indivíduos. Pelo rim ser o órgão de excreção desse medicamento, seu uso pode oferecer um risco aos pacientes com alguma patologia renal. Acredita-se que altas doses dessa droga tenham impacto significativo na formação da lesão renal aguda, e, que, a longo prazo, pode progredir para uma doença renal crônica (DRC). Objetivo: Verificar a frequência de uso de AINES entre os pacientes com DRC e descrever as características dos pacientes que são acompanhados pelo ambulatório de DRC de um hospital do Recife. Metodologia: Estudo transversal realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, composto por 256 pacientes, de ambos os sexos com idades entre 30 e 75 anos, com DRC em seguimento conservador, sendo divididos entre os grupos “usaram” e “não usaram”. Variáveis como idade, sexo, índice de massa corporal (IMC), nível de atividade física, comorbidades (hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares, entre outras) e estadiamento da doença foram colhidas através da aplicação de um questionário. Uma análise descritiva dos dados obtidos foi realizada posteriormente, onde as variáveis quantitativas foram dispostas em média e desvio padrão e as variáveis qualitativas em frequência e porcentagem. Resultados: A prevalência de uso de AINES foi 14,8%, sendo predominante entre os idosos, mulheres, sedentários e hipertensos. Mais da metade dos pacientes relataram dor reumática como principal motivo de uso do medicamento, seguido de dor musculoesquelética. Conclusão: A prevalência do uso de AINES foi de 14,8%, o principal motivo de uso foi por dor reumática, seguido de dor musculoesquelética. A maior parte dos pacientes se encontrava nos estágios 4 e 5 da DRC. A maioria dos usuários de AINES o utilizou por automedicação e era composta por pacientes sedentários.
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