IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM NO CONTROLE DE INFECÇÕES NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.31692/s4r0nj81Palavras-chave:
Enfermagem; Infecções; UTIResumo
As Infecções Relacionadas à Assistência (IRAS) em todo o mundo são consideradas uma causa de aumento da morbilidade e mortalidade. A hospitalização prolongada aumentará o número de procedimentos invasivos, e por consequência os riscos de infecção irão aumentar proporcionalmente, comprovando importância do estudo sobre a temática. O presente estudo tem como objetivo, listar as principais causas de IRAS e destacar a importância da equipe de Enfermagem no controle de infecções, sendo utilizado as seguintes bases teóricas: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), realizando a busca em artigos em português e inglês, entre os anos de 2016 à novembro de 2021, que apresentaram consonância com a temática proposta a partir da leitura do artigo original completo. Selecionou-se artigos que incluíram temáticas relacionadas à infecção hospitalar e que envolvem a assistência da Enfermagem na UTI. Foram excluídos, monografias, dissertações e teses. Após o levantamento da literatura, e atendendo aos critérios de inclusão e exclusão, 21 artigos foram definidos para a realização da revisão. Assim, a construção deste artigo foi baseado no modelo proposto por Mendes, Silveira e Galvão (2008) que propõe uma Revisão Integrativa da Literatura, e os artigos analisados reportam em geral que as causas de infecções no ambiente hospitalar podem estar presentes em locais, como, as camas, cabeceira, equipamentos de monitoramento ou utensílios dos profissionais de saúde, como estetoscópio ou os aparelhos celulares, sendo esses objetos, meios naturais de proliferação de micro-organismos. A lavagem das mãos e procedimentos invasivos realizados de modo inadequado também se destacam como, possíveis causas de infecções pela presença de microrganismos presente na superfície palmar do paciente, a partir disso, o profissional Enfermeiro se destacou pelas medidas preventivas para o controle de infecções, sendo a prevenção o modo mais eficaz para o controla das IRAS. Dessa forma, conclui-se que a equipe de Enfermagem se configura como um agente que proporciona a melhora na qualidade da assistência e controle de infecção na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), entretanto a educação continuada dos profissionais de saúde se caracteriza como indispensável, visto que a saúde é baseada em fatos científicos.
Referências
BATISTA, J. C. L. et al. Conhecimento da equipe de centro cirúrgico e unidade de terapia intensiva sobre centro de esterilização. Rev. enferm. UFPE on line, v. 11, p. 1664-1670, 2017. Suplemento 4. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/10340/pdf_3005. Acesso em: 15 jun. 2021.
BUGES, N. M. et al. Prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde em unidades neonatais. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online), p. 403-409, 2021. Disponível em: http://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/9085/pdf_1. Acesso em 12 jul. 2021.
CABRAL, G. et al. Contaminação de aparelhos celulares da equipe de enfermagem em unidade de terapia intensiva de um hospital público do noroeste paranaense. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 25, n. 2, 2021. Disponível em: http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/3813. Acesso em: 15 jun. 2021.
CRIVELARO, N. et al. Adesão da enfermagem ao protocolo de infecção de corrente sanguínea. Rev. enferm. UFPE on line, v. 12, n. 9, p. 2361-2367, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/234886/29920. Acesso em 16 jun. 2021.
DANTAS, G. D. et al. Adesão da equipe de enfermagem às medidas de prevenção de infecções de corrente sanguínea. Revista de enfermagem UFPE on line, v. 11, n. 10, p. 3698-3706, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/15018. Acesso em 20 jun. 2021.
DOURADO, C. A. R. O. et al. Inquérito sobre conhecimento, atitude e prática de higiene das mãos pelos profissionais da enfermagem. Rev. enferm. UFPE on line, v. 11, n. 3, p. 1136-1145, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/10486/pdf_2350. Acesso em 15 jun. 2021.
DOURADO, S. B. P. B. Higienização das mãos: seus efeitos nos índices de infecção e custos hospitalares. Rev. enferm. UFPE on line, v. 10, n. 4p. 3585-3592, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/8056/pdf_11122. Acesso em 15 jun. 2021.
GIL, A. C. et al. Avaliação microbiológica de superfícies em terapia intensiva: reflexões sobre as estratégias preventivas de infecções nosocomiais. Revista Enfermagem UERJ, v. 26, p.26388, 2018. Disponível em:
https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/26388. Acesso em 12 jul. 2021.
LANZA, V. E. et al. Medidas preventivas de infecção relacionada ao cateter venoso periférico: adesão em terapia intensiva. 2019. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/41813. Acesso em 15 jul. 2021.
LEONCIO, J. M. et al. Impacto das infecções relacionadas à assistência à saúde nos custos da hospitalização de crianças. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 53, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/KfbjZ3JFq9s7CGpjh4Mqj8H/?lang=pt. Acesso em 15 jun. 2021.
LIZ, J. S. et al. Cuidados multiprofissionais relacionados a prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica. Enfermagem em Foco, v. 11, n. 2, p. 83-88, 2020. Disponível em: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/2734. Acesso em 15 ago. 2021.
MARTINS, T. et al. Fatores de risco para infecção do sítio cirúrgico em cirurgias potencialmente contaminadas. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 27, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/BBLnNtLJwWGTNNx3JptBfcq/?lang=pt&format=html. Acesso em 15 jun. 2021.
MENDES, J. R.; BRASILEIRO, M. S. E. Proposta de protocolo para descontaminação de equipamentos em unidade de terapia intensiva. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, v. 7, 2017. Disponível em: http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/2346. Acesso em 12 jul. 2021.
MENDES, K. D. S.; SILVEIRA, R. C. C. P.; GALVÃO, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & contexto-enfermagem, v. 17, p. 758-764, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/XzFkq6tjWs4wHNqNjKJLkXQ/?lang=pt&format=html. Acesso em 15 jun. 2021.
PAIVA, R. M. et al. Fatores de infecções relacionados aos procedimentos de enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva: scoping review. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 74, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/xyBt3WBZbPQx6QgPLrV8jMp/?lang=pt. Acesso em 12 jul. 2021.
PORTO, J. S. & MARZIALE, M. H. P. Motivos e Consequências da baixa adesão às precauções padrão pela equipe de enfermagem. Rev. Gaúcha Enferm, 37 (02), 2016
SAKAI, A. M. et al. Infecção do trato urinário associada ao cateter: fatores associados e mortalidade. Enfermagem em Foco, v. 11, n. 2, 2020. Disponível em: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/2927. Acesso em 15 ago. 2021.
SANTOS, C. et al. Boas práticas de enfermagem a pacientes em ventilação mecânica invasiva na emergência hospitalar. Escola Anna Nery, v. 24, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/JGF6Twsvmzj5wgrpBcVqxch/?lang=pt&format=html. Acesso em 15 ago. 2021.
SCHWANKE, A. A. et al. Cateter venoso central para hemodiálise: incidência de infecção e fatores de risco. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, p. 1115-1121, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/DTWK6KtNNPMmWBWkjZKxKpy/abstract/?lang=en. Acesso em 12 jul. 2021.
SILVA, B. R. et al. Monitoramento da adesão à higiene das mãos em uma unidade de terapia intensiva. Rev. enferm. UERJ, v. 26, p. e33087-e33087, 2018. Disponível em: https://www.e-
IJHS-PDVS, Recife, v.2, n.1, p.01-12, out/mar-2022
publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/33087/26131. Acesso em 14 ago. 2021.
SOARES, M. A. et al. Microrganismos multirresistentes nas mãos de profissionais de saúde em Unidades de Terapia Intensiva. Revista de Epidemiología e controle de Infeccao, v. 9, n. 3, p. 187-192, 2019. Disponível em: https://www.redalyc.org/jatsRepo/5704/570464224001/570464224001.pd. Acesso em 15 jun. 2021.
SOUZA, M. E. et al. Condições de desinfecção de superfícies inanimadas em unidades de terapia intensiva. Rev. pesqui. cuid. fundam. (Online), v.11, n. 4, p. 951-956, 2019. Disponível em:http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/6805/pdf_1. Acesso em 15jun. 2021.SOUZA, N. P. G. et al. Validação de tecnologia educacional para prevenção e controle de infecções transmitidas por contato. Rev Rene, Fortaleza, v. 22, e59984, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/55960. Acesso em 15 jun. 2021.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 International Journal of Health Sciences
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.